A cultura nacional, em geral, e a música, em particular, ficaram mais empobrecidas com a morte do guitarrista Carlos Timóteo, “Calili”, ocorrida terça-feira (16), por doença, em casa, na Rua 17 da Comissão do Rangel, em Luanda.
“Calili” é referência nacional, tendo as suas “impressões digitais” nos mais variados agrupamentos musicais do país, como os Muzangola, FAPLA Povo, Jovens do Prenda e Kiezos. Encontramos as impressões digitais do “Kota Calili”, como era tratado pelos mais próximos, dentre vários sucessos do cancioneiro nacional, em “Ilha Virgem”, “Adeus Solidão”, “Marica”, com o seu Conjunto “Os Jovens do Prenda”, “Joana Wa ié” e “Ginginda”, de António Paulino, “Kinito Oh Lóbela”, de Kinito, “Eme ngui nguenji”, de Kim Santos, “Kikola”, de António Paulino, “Joana Mukua Di Fuba”, de Robertinho, “Scânia 111”, de Proletário, “Senhor Director” e “Ngalenga Kubata”, de Pedrito e a sua grande marca “Trigo Limpo”.
Pelo passamento físico do guitarrista “Calili”, o ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Filipe Zau, endereçou, no dia do falecimento do músico, uma nota de condolências à família enlutada.