
O artista plástico e curador angolano Fernando Alvim foi seleccionado pela coordenação da segunda edição da Luanda Feira de Arte para apresentar o seu trabalho no evento, que decorre este Sábado, 28, no Palácio de Ferro, em Luanda.
Intitulado “Perfil do Artista: Fernando Alvim”, o espaço de diálogo directo e aberto contará com a presença do artista e moderação do jornalista Pihia Rodrigues, cuja abordagem estará centrada no percurso profissional e contributo cultural do artista plástico há 46 anos.
Seis anos depois de ter saído da cena pública com os seus projectos culturais e três anos após a sua distinção com o Prémio Nacional de Cultura e Artes na categoria de artes plásticas em 2022, o curador será uma das atracções principais deste evento que conta com uma programação rica que inclui exposições, visitas guiadas, performances, arte ao vivo, palestras e eventos de networking de alto nível com artistas, galeristas, curadores, colecionadores, críticos, investidores e amantes das artes de todo o país, do continente africano e de outras partes do mundo.
O artista plástico, curador e promotor de eventos Fernando Alvim foi distinguido com o maior prémio cultural do país pela longa carreira, sendo igualmente arquitecto, músico e pintor que inaugurou a sua primeira exposição de desenho aos 17 anos, na Avenida Lenine, em Luanda.
Sob o tema “50 Anos de Independência de Angola”, a feira pretende homenagear o espírito criativo, a resistência, a reinvenção e o futuro do país.
Segundo informações divulgadas pela organização, o evento cresceu em ambição e dimensão, sendo viabilizado pelo apoio da Africell Impact Foundation – braço social da operadora de telecomunicações Africell –, do Ministério da Cultura, do Governo Provincial de Luanda e da Administração Municipal da Ingombota.
O acesso à feira será gratuito, e os visitantes poderão adquirir obras de arte ao longo do evento, com condições de pagamento facilitadas.
Além das exposições, o dia 28 de Junho será especialmente dedicado à participação do público em oficinas para crianças e adolescentes, performances, arte ao vivo e conversas temáticas.
Os debates incluem temas como “50 anos: Descolonizar o Olhar”, “Fotografia e Performance: Resistência e Activismo na Arte Contemporânea Angolana”, “Colecionar o Não Colecionável: Novas Estratégias para o Património Artístico Angolano e Pan-Africano”.