Estas palavras foram proferidas nesta semana pelo professor brasileiro graduado em Direito e Filosofia, em trechos da série original “A Sétima Arte”, do Brasil Paralelo (BP), a ser lançada na próxima segunda-feira, 24, pela produtora brasileira BP composta de jovens focados em conteúdos informativos e educativos relacionados ao contexto social, político e económico do Brasil.
Segundo o professor Victor Sales, o cinema tem um impacto cultural, moral, político e económico na nossa sociedade como nenhuma outra actividade.
“Isso é uma faca de dois gumes. Pois existe uma tensão, uma ambiguidade porque [o cinema] é um produto tecnológico e extraordinário que americanizou o mundo e propiciou a difusão do ideal americano da vida”, frisou o acadêmico brasileiro, acrescentando que o próprio cinema americano é altamente crítico deste processo todo.
A título de exemplo, Sales apresentou o filme “O Cidadão Kene”, do Orson Welles, que também faz uma autocrítica ao poder do próprio cinema, dos Medias, dos jornais, da manipulação da opinião pública de que o cinema participa.
No seu entender, o cinema pode expandir uma ideologia política de uma forma talvez burguesa e de entretenimento. “Ela pode ser para uma mera diversão evasiva, vazia e ociosa, mas também pode ser um factor de união e compartilhamento de emoções entre as pessoas. O cinema permite ainda a transmissão de grandes verdades morais através de um conto de uma forma bela”, rematou o estudioso.
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