Com o tema “Arte, Cultura e Património: Alavancas para África que Queremos”, Angola vai acolher a IIª Bienal de Luanda que vai decorrer de 27 a 30 de Novembro. A Bienal é organizado pelo Governo de Angola, a UNESCO e a União Africana.
A Bienal de Luanda é um projecto que nasce da convergência de políticas e programas estratégicos entre três parceiros principais, o Governo de Angola, a UNESCO e a União Africana, de acordo com a nota de imprensa chegada a nossa redacção.
“Bienal de Luanda se inspira na Carta de Renascimento Cultural Africano, que preconiza a cultura como o caminho mais seguro para que África possa aumentar a sua participação na produção científica mundial e enfrentar os desafios da globalização.”, lê-se na nota, acrescentado que a 2a Bienal propõe espaços de reflexão, de exposição e de difusão de criações artísticas, assim como boas práticas, ideias e saberes relacionados com a cultura de paz, considerando a Estratégia Operacional para a Prioridade África da UNESCO para 2014-2021; e a Agenda 2063 da União Africana que olha o futuro para pretende “recriar a narrativa africana”.
Por outro lado, continua a nota, a Bienal de Luanda está em consonância com o Plano de Acção à favor de uma cultura de Paz em África, adoptado em Luanda durante o Fórum Pan Africano: “Fundamentos e Recursos para uma Cultura de Paz”, que foi organizado conjuntamente com a UNESCO, a União Africana e o Governo de Angola, em Março de 2013.
A cerimónia de abertura vai ter lugar no Hotel Intercontinental e será presidida por Sua Excelência, o Presidente da República de Angola e contará com a presença de Chefes de Estado e de Governo, o Presidente da Comissão da União Africana, o Director Geral da UNESCO, membros do Executivo Angolano, Corpo Diplomático acreditado em Angola, representantes de organizações culturais e das artes, entidades tradicionais e eclesiásticas, entre outros, convidados.
O Fórum Pan-Africano para uma Cultura de Paz em África, Bienal de Luanda se realiza de 2 em 2 anos. A próxima Bienal será em 2023