O jornalista e um dos conselheiros da Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA), Félix Miranda, teceu estas considerações nesta terça-feira, 17, em Luanda.
Falando em exclusivo ao Portal Marimba Selutu, o também escritor e antigo jornalista do Folha 8, disse que o artista era muito natural nas suas exibições, mas com um sentido criativo fora de série no que toca as actuações e interpretações musicais.
“O malogrado Zé Viola brindou a geração dos anos 60 da maneira mais inédita e condigna. Recordo que o Zé Viola, com as suas músicas em língua umbundu e interpretando artistas brasileiros da época e outros nacionais, emprestava à Rádio Benguela (a primeira Rádio de Ondas Curtas a funcionar em Angola na era colonial) um condão já naquela altura de um certo nacionalismo”, frisou o jornalista, acrescentando ainda que marcou a sua geração como um grande intérprete em particular para os benguelenses.
O músico, compositor e violinista, José da Silva “Zé Viola” morreu na última sexta-feira, 13, aos 79 anos depois de ter caído do primeiro andar de uma edifício, na Baía Farta, em Benguela.
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