O instrumentista e compositor angolano apresentou neste domingo, 21, a sua mais recente obra discográfica, intitulada “Gato Viju”. A sessão de venda será realizada via plataformas digitais, contando com um momento presencial em Angola.
Falando em exclusivo ao Marimba Selutu, Nanutu explicou que a nova obra é composta por 10 faixas musicais e que contou com a participação de músicos nacionais e internacionais.
“O novo CD, ‘Gato Viju’, tem 10 faixas musicais que passa pelos estilos semba, kilapanga, afro beat, bossa jazz, cumpa e pop balada. Tive as participações de músicos nacionais como Nelo Paim, produtor principal; Tedy Singi, guitarras solo; Texas, guitarra solo e ritmo; Yasmane Santos, percussões; e músicos africanos, franceses, estadunidense, portugueses, antilhanos, cabo-verdianos, alemãos e nglês.”, fez saber o artista, sublinhando que 60% das músicas foram produzidas em Angola e os 40%, foi na França, EUA, Antilhas, Inglaterra e Alemanha.
O músico justificou ainda que criou a personagem Gato Viju por ter notado, numa madrugada, que os gatos estavam por todo lado.
“Gato Viju é uma personagem que criei. Ela surgiu, porque numa madrugada reparei que os gatos estavam, com respeito, em todos os locais, como nos telhados e dentro de casas, nos quintais, contentores de lixo, ruas e igrejas; sem que pedissem licença. Conclui que a minha música tem a mesma função, todos a ouvem e dançam.”, sustentou Nanutu, acrecsentando que este novo álbum tem uma sonoridade e arranjos mais maduro que os anteriores.
Quanto ao custo da obra, o compositor afirmou que 90% do “Gato Viju” foi financiado por ele mesmo e resto, por amigos. “O custo do novo CD foi custeado em 90% por mim, com os meus cachês; e 10%, por amigos próximos.”, reforçou, realçando que enviou cartas de pedido de patrocino à várias instituições públicas e privadas, mas que nunca foi respondida.