Com a sua entrada em vigor da carteira, os criadores de arte terão a liberdade fazer contratos com diferentes instituições culturais, se inscrever na Segurança Social, entre outros benefícios.
Essa garantia foi apresentada pelo secretário-geral da União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC-SA), Eliseu Major, em Luanda, durante a sua comunicação sobre a obrigatoriedade do uso da carteira profissional do artista.
Falando à imprensa, à margem da conferência de imprensa de apresentação da peça de teatro “Belas e Perigosas”, Eliseu Major disse que a medida surge para regular neste ano o mercado e a profissão, de modo a dar maior dignidade aos artistas, impedindo que alguém se apresente em palco sem estar devidamente autorizado.
De acordo com o responsável, a UNAC-SA vai reunir nos próximos dias para que seja aprovado um novo modelo de carteira, para que nos próximos tempos e de forma oficial regular o mercado.
De acordo com a imprensa, o também artista fez saber ainda que, com a medida, quem não exerce a actividade artística como primeira profissão, poderá ser semi-amador, semiprofissional ou amador.
Com a sua entrada em vigor da carteira, os criadores de arte terão a liberdade fazer contratos com diferentes instituições culturais, se inscrever na Segurança Social, entre outros benefícios.
Eliseu Major lembrou terem reformulado, em Dezembro de 2021, o regulamento da carteira profissional do artista produzida em 2012, por ser apenas uma emanação da UNAC.
No novo modelo, foi agregado a União dos Escritores Angolanos e União Nacional dos Artistas Plásticos e outros profissionais que compõem as artes.
Adiantou que irão ainda fazer com que a indústria criativa tenha uma actividade digna de registo e ultrapassar certos preconceitos que a classe sofre.
Segundo Eliseu Major, actualmente congregam cinco mil e 500 membros, a maioria dos quais não paga as quotas.
Importa referir que para resolver a situação, com a entrada da nova direcção em 2019, os artistas estavam isentos de qualquer pagamento no mesmo ano.