O ex-presidente da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA) fez estas declarações no pretérito Sábado, 20, durante uma entrevista à Rádio Essencial, em Luanda. O político quebrou silêncio após entrar em cena com o processo que envolve a legalização da Fundação Jonas Savimbi.
O político está a ser criticado depois de deixar aberta a possibilidade de candidatar-se à presidência desta organização política na oposição há quase meio século.
Questionado pelo jornalista Graça Campos se seu pai era pastor de que igreja e se sabia cantar, Isaías Samakuva respondeu que é filho de um pastor da Igreja Evangélica Congregacional de Angola (IECA) e confirmou o facto de dominar várias vozes no canto.
“Comecei no tenor, passei para o contrato, depois voltei para o soprano e terminei em baixo”, referiu o político da oposição e membro do Conselho da República.
Isaías Samakuva referiu ainda que além das questões políticas e económicas, o país está mal também na vertente cultural. “Estamos mal até mesmo na vivência. Os hábitos das pessoas, as suas culturas e conviência das pessoas está a piorar cada vez mais”, sustentou, acrescentando ser necessário que os patriotas angolanos se levantem para salvar o país do abismo em que se encontra.
Durante esta edição do programa Conversas Essenciais, da Rádio Essencial, participaram do debates vários convidados como Evaristo Mulaza, David Boio, Graça Campos, Paulo Inglês , Luzia Moniz e contou com apresentação apresentado do jornalista Teixeira Cândido.
Isaías Henriques N’gola Samakuva é um cientista social, teólogo, militar, diplomata e político angolano que liderou o maior partido da oposição em Angola entre 2003 e 2019.