Estas declarações foram proferidas nesta sexta-feira, 24, pelo presidente da Comissão directiva da União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC-SA), Zeca Moreno, durante o acto de empossamento da nova direcção de Malanje.
De acordo com a Angop, a UNAC-SA sente a necessidade e responsabilidade de inverter esse grave quadro para que os artistas e produtores de obras saiam todos a ganhar.
O responsável disse também que a organização que dirige está a criar condições para dinamizar a área dos direitos de autor e conexos no sentido dos filiados comecem a usufruir das receitas que advêm das suas obras artísticas.
Este projecto, conforme declarações de Zeca Moreno, consta das linhas de força da UNAC-SA para o presente, solicitando aos agentes e promotores culturais e de entretenimento no sentido de ajudarem a promover os artistas de Malanje e a divulgarem os valores culturais que identificam os angolanos.
Zeca Moreno referiu ainda que a nova direcção da UNAC-SA em Malanje tem o enorme desafio de expandir a instituição aos municípios, inscrever os artistas e cultivar uma relação de respeito e colaboração permanente e recíproca entre as entidades públicas e privadas e o governo provincial.
Fez saber que, apesar de a UNAC-SA ser uma instituição de utilidade pública e associativa, constitui um instrumento social que deve merecer atenção do governo, tendo em conta o papel que desempenha para o desenvolvimento económico e social e da afirmação da identidade cultural dos povos.
Por seu torno, o chefe de departamento da Cultura, do Gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos, Ginga Linha, afirmou que a UNAC-SA, enquanto um parceiro directo do governo, vai continuar a beneficiar de apoios institucionais com vista a uma boa condução dos destinos da organização na província.
Dos empossados destaca-se o delegado provincial da UNAC-SA, Manuel Inácio e os secretários para Cobrança de Direitos Autorais, Teatro e Disciplina Artística, Domingos Figueira, Lalas Pedro e Elísio Guerrido.
A UNAC é uma instituição de utilidade pública que congrega autores, compositores, músicos, dançarinos, actores e agentes de outras manifestações artísticas, tendo como finalidade específica a dinamização da dança, teatro e música, assim como a luta pela inserção profissional e consequente afirmação social e defesa dos interesses dos seus associados.
Controla actualmente mais de seis mil membros nas províncias de Cabinda, Zaire, Malanje, Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico, Cuanza Sul, Benguela, Huambo, Huíla e Cunene.