“Projecto Agir” considera histórica palestra de Adalberto Costa Júnior em Cacuaco

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Fernando Sakwayela Gomes - Coordenador Geral do Projecto Agir
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O coordenador-geral do “Projeto Agir”, Fernando Sakwayela, fez estas afirmação, durante a palestra “Angola e os Desafios da Democracia”, proferida pelo presidente da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA), Adalberto Costa Júnior. O evento, que foi realizado no final do último mês, pelo “Projecto Agir”, na sua sede, no município de Cacuaco, em Luanda.

Falando em exclusivo ao portal Marimba Selutu, Fernando Sakwayela sublinhou ser um momento histórico a presença de Adalberto Costa Júnior na actividade do “Projecto Agir”. “É um facto histórico. O ‘Projeto Agir’ está a marcar o seu momento na história do País. Nós entendemos que estamos a consagrar a participação do cidadão no processo democrático angolano. Levamos acabo mais uma actividade que é uma Assembleia Comunitária que está dentro da nossa missão cultural e procura retratar o angolano.”, explicou, acrescentado que o projecto iria prosseguir com mais actividade de âmbito cultural.

O coordenador disse também que esta actividade visou reunir os jovens para debaterem questões políticas e sociais. “[Assembleia Comunitária] procura reunir em volta de uma árvore, à sombra da Mulemba, para discutir questões sociais, políticas, económicas ou empresariais. O nosso convidado foi o Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, por ser uma figura pública do nosso País. Achamos que as nossas ideias devem serem ouvidas e partilhadas.”, reforçou, enfatizando que o projecto associativo tem estado focado na Democracia, nas Eleições Gerais e nas Autárquicas Angolanas.

Por outro lado, Sakwayela denunciou o desequilíbrio ambiental em Angola que julgou ser causada pela exploração florestal e petrolífera. “Este País [Angola], que é nosso e das gerações vindoura, deve ter uma Governação que atenda o equilíbrio do homem, da natural e do campo. Neste aspecto, devemos refletir os desequilíbrio que estamos a verificar na exploração da floresta do Maiombe e a do Leste de Angola. Também, aprovaram uma exploração petrolífera no mar do Namibe, que impacta a natureza. Esta reacção pode produzir efeito negativo ao ecossistema.”, criticou, esclarecendo que o Projecto Agir tem procurado também dar visibilidade as outras artes como a poesia e o teatro.

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