Versatilidade de Mário Rui Silva deu Prémio Nacional de Cultura e Artes

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Mário Rui Silva é um músico versátil e exímio guitarrista com uma longa trajectória profissional, iniciando-se aos 9 anos de idade, em 1961. Foto: DR
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O guitarrista, cantor, compositor, professor e investigador Mário Rui Silva foi distinguido esta segunda-feira, 31, no juri do Prémio Nacional de Cultura e Artes 2022, em Luanda.

A versatilidade, o contributo para a divulgação da música e da cultura angolana ao nível internacional e longa carreira como intérprete levaram a que o professor e investigador fosse galardoado nesta importante distinção.

De acordo com o júri, o músico versátil e exímio guitarrista com uma longa trajectória, Mário Rui Silva iniciou-se na música aos 9 anos de idade, em 1961, integrando pouco tempo depois o agrupamento musical “Os Jovens”.

Por volta de 1968 abandonou o grupo, dedicando-se à aprendizagem do violão acústico com mais profundidade e tornando-se de forma independente músico semiprofissional. Depois de quatro anos participou como guitarrista no primeiro disco do Bonga, uma obra marcada por temas profundamente nacionalistas e de raiz angolana.

A partir de 1973, começa a cultivar uma profunda amizade com Liceu Vieira Dias, que se tornou o seu “pai espiritual”, sedimentando com esse convívio um sentimento nacionalista marcante.

Essa relação proporcionou também a realização, a partir desse mesmo ano, e com o suporte de Liceu Vieira Dias de um importante trabalho de pesquisa e investigação na área do desenvolvimento musical em Angola, que culminou com a edição de um CD sobre a música de Angola dos anos 40, denominado “Chants d’Angola pour Demain” (Cantos de Angola para Amanhã), 1994.

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