O músico e líder associativo teceu estas declarações nesta sexta-feira, 21, em Luanda. O artista criticou a violação dos direitos humanos por parte do governo de João Lourenço, em relação aos vários acontecimentos que ocorreram nos últimos dias, em Angola.
Para MC K, as detenções, ameaças e encerramento das principais cadeias televisivas privadas do país, que vão passando para o monopólio do Estado, são acções do Poder Executivo.
“Essas detenções abusivas, ameaças sem rostos e encerramento de cadeias televisivas, são claramente medidas políticas, quando deviam ser rigorosamente jurídicas. Além de representarem sementes selvagens de medo, expõem a submissão e dependência dos outros poderes ao Executivo”, escreveu o artista na sua página oficial do Facebook, acrescentando que esta situação cria um cenário de imprensa amordaçada, que belisca grosseiramente a transparência, a imparcialidade e a lisura de qualquer processo eleitoral que se pretende, Livre e Justo.
“Não sei vocês, mas eu tenho sonho de uma Angola Justa”, rematou o artista que ocupa da posição de vice-presidente do Centro de Estudos para Boa Governação – UFOLO, do qual o jornalista e activista Rafael Marques é o presidente.