O grupo folclórico angolano Vindjomba foi convidado para se apresentar com os ritmos e danças da cultura Nyaneka Umbi, no dia 5 de Dezembro próximo, no espectáculo “À Sombra de um Baobá”, no Teatro Municipal da Cidade de Taubaté, em São Paulo, Brasil.
O grupo solicita apoios para representar Angola neste evento
De acordo com o documento que o Marimba Selutu teve acesso, a produtora e fundadora do Movimento Cultural “À Sombra de Um Baobá”, Sónia Maria Pereira Ribeiro, a sua organização fará tudo que estiver ao alcance para terem o grupo angolano no Brasil.
“Reconhecemos que o trabalho desenvolvido por esse grupo é de altíssimo nível e de uma beleza singular. E a presença de OS Vindjomba pode ser compreendido como o início de uma parceria e de um intercâmbio cultural entre esse grupo da região da Huíla (Angola-África) e dos artistas da região do Vale do Paraíba paulista (São Paulo-Brasil)”, refere a também directora do espectáculo Baobá.
Reagindo ao convite que abre portas para a internacionalização do grupo angolano, a directora artística dos Vindjomba, Nádia Camate, afirmou ser uma fase de reconhecimento do trabalho por terem sido convidados para um evento de grande importância internacional.
“Estamos todos muito emocionados, pois o Vindjomba, foi convidado para representar Angola no maior espectáculo da cultura afro da América Latina, que se vai realizar no São Paulo – Brasil”, frisou a responsável, acrescentando ser uma oportunidade de partilha da arte com quem aprecia, mas o grupo não dispõe de verbas para esta deslocação internacional.
Numa pesquisa dos preços da passagem e vistos para oito integrantes se deslocarem ao Brasil, a nossa reportagem calculou que no valor da passagem aérea por pessoa é de Akz 691.122 e mais Akz 138.600 para o visto. Desta forma, o grupo necessitará de Akz: 5.528.976 de passagem e Akz: 1.108.800 dos vistos, totalizando assim 6.637.776,00 (seis milhões de kwanzas) sem os custos com alimentação e hospedagens.
Importa destacar que o grupo ficou muito mediático após sofrer discriminação numa das unidades comerciais do país por usarem trajes africanos, altura em que recebeu uma onda de solidariedade social e foi recebido pelo Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa.