“Angola ficou muito atrasada porque as pessoas não tinham coragem de dizer o que pensam”, MC K

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MC K é um músico de intervenção social de Angola. Foto: DR
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Estas declarações foram proferidas na última terça-feira, 28, no programa Cortes do Artigo 40, da Kano Kortado TV, emitido através das plataformas digitais. Em 16 minutos de exibição, o músico emitiu o seu ponto de vista sobre a crítica do músico Vui Vui em relação a sua vida privada.

Intitulado “O Vui Vui é mentiroso”, no programa coordenado por Sanguinário e apresentado por Inamoto e David, o músico MC K apresentou vários argumentos de razão para esclarecer aspectos sobre a sua vida pessoal tornada pública pelo integrante os Kalibrados.

Para o artista, o nosso país ficou atrasado no seu desenvolvimento ao longo destes anos porque as pessoas não tiveram coragem suficiente para dizer o que pensam. “Isso aconteceu em todos os níveis. Temos de ser honestos. Não podemos ser mentirosos”, esclareceu o artista que também é líder associativo.

Questionado sobre a sua relação com o músico dos Kalibrados, MC K afirmou que sempre tive uma relação de camaradagem no momento de auge dos Kalibrados. “Eu era expectador assíduo deste grupo. Tudo complicou depois de eu não ter atribuído 5 estrelas a ele, num dos programas televisivos. Penso que ele teve um posicionamento mediucre [quanto a vida pessoal]”, criticou o rapper das massas, acrescentando que em nenhum momento daria 5 estrelas à Vui Vui porque o mesmo não estava a fazer um trabalho para merecer.

“A casa do MC K não custa 12 milhões de kwanzas. Olhem o carro do K. Ele tornou-se rico”, são algumas das tantas afirmações que o rapper de intervenção social atribui ao músico Vui Vui.

Segundo MC K, as suas declarações sobre as estrelas foram apenas opinião. “Não podemos cair no caminha da mentira e da falsidade. Quem não te dá cinco estrelas não está a te desrespeitar.”, explicou o também advogado de Luaty Beirão, sustentado que não precisa do Vui Vui para ir à Rádio Luanda.

O “Sei lá Que” revelou igualmente que chegou a negar um convite para apresentar um programa na Rádio Luanda porque não teria a mesma liberdade que tem na Rádio Despertar. “Lá, é onde eu tenho o poder de falar tudo e mais alguma coisa. Exerço a minha liberdade de expressão e toco o que tem de ser”, sustentou o vice-presidente do UFOLO, aconselhando aos colegas a respeitarem o momento do sucesso dos cantores sem atacar com mentiras.

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