Há 33 anos, o primeiro presidente angolano e fundador da nação, António Agostinho Neto valorizou a Cultural por meio de um discurso que ficou marcado para a história. A ministra da Cultura alerta para a necessidade de se apostar mais na criatividade.
Carolina Cerqueira fez estes pronunciamentos nesta terça-feira, 8, em Luanda, no âmbito do 33º Aniversário do Dia da Cultura Nacional, alertando para a necessidade dos agentes culturais apostarem na criatividade, com o intuito de se colocar ao dispor do público produtos com o desejado padrão qualitativo.
Para a titilar, que procedeu uma coroa de flores no busto do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, no Parque da Independência, deve-se proporcionar ao público o acesso ao produto cultural de qualidade, razão pela qual os criadores e agentes culturais devem, acima de tudo, olhar para o factor qualitativo com fundamental para a cultura angolana.
A ministra avançou ainda que a valorização, preservação e divulgação é uma acção que deve ser conjugada com à produção de bens com a qualidade desejável para o mercado interno e externo.
Para comemorar o Dia da Cultura Nacional, o Ministério da Cultura tem programadas diversas actividades, entre as quais espectáculos musicais, palestras, conferências, exposições, teatro e dança.
O Dia da Cultura Nacional foi instituído em 1986, em homenagem ao discurso por António Agostinho Neto, primeiro Presidente da República e Fundador da Nação, em 1979, na tomada de posse dos corpos gerentes da União dos Escritores Angolanos (UEA).
A data foi aprovada pelo decreto nº 21 e publicado no Diário da República nº 87, I série, de Novembro de 1986, em honra ao discurso sobre a Cultura Nacional. Em 1979, o poeta e Presidente Agostinho Neto, durante a tomada de posse dos corpos gerentes da UEA fez uma abordagem sobre a Cultura Nacional, que, de então a esta parte, passou a ser referência fundamental em todas as discussões.