“ANGOLA: a trajectória das lutas pela cidadania e a educação em direitos humanos” – uma contribuição ao estudo dos direitos humanos em Angola, é a obra vencedora do Prêmio Nacional dos Direitos Humanos, escrita pela angolana Florita Cuhanga Telo.
Delgado Teixeira | Repórter
O livro de investigação científica revela os elementos que contribuíram para a formação histórica dos cidadãos angolanos nos anos de 1975, 1991 e 1992, analisando também o entendimento que os governos tiveram sobre direitos humanos a partir da leitura legislativa e a sua relação com as práticas sociais de violência.
Editada pela Mayamba, a obra expõe um diferencial de referências e conceitos de direitos humanos por meio da leitura histórica, incluindo a educação e violência. “É também um contributo para a compreensão da educação formal em Angola, a sua relação com a emancipação social e ajuda a perceber como e por que a educação em direitos humanos pode ser um meio de concretização da democracia, da tolerância e de combate à violência”, fez saber o coordenador editorial, Arlindo Isabel.
Nascida em Dezembro de 1983, no Uíge, Florita Cuhanga António Telo é doutorada em Estudos Interdisciplinares de Género, Mulheres e Feminismo pela Universidade Federal da Bahia (Brasil), mestre em Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Paraíba (Brasil) e licenciada em Direito pela Universidade Agostinho Neto (Angola).
A autora é docente universitária, consultora nas áreas de género e direitos humanos, levando uma carreira activa de publicação regular de artigos científicos em revistas internacionais.