O fundador da Waker Foundation, organização norte-americana, pretende investir em diferentes áreas do País, particularmente na organização de eventos culturais e na construção de casas sociais.
Estás declarações foram feitas, neste último sábado, 16, em Luanda, durante a Conferência Panafricanista “SANKOFA19”, realizado pelo Projecto Ubuntu, em parceria com a União da Diáspora Angolana (UDA) e a Waker Foundation.
Joseph Waker fez saber que a sua organização está a planificar trabalhar em projectos de construção de casas sociais e também na realização de actividades culturais, propriamente ligadas ao entretenimento da juventude. “Temos um leque de actividades que poderá atingir todos os sectores. Vou trabalhar em todas as áreas do entretenimento, pois o meu filho e o meu sobrinho são rappers e têm domínio disso.”, explicou o responsável, garantindo que a sua fundação vai trazer tudo o que tem feito nos Estado Unido da América, nomeadamente nas área da Educação, Saúde e na Construção.
O também empresário da terra de Donald Trump, afirma que tudo é possível quando há dinheiro. “Eu tenho as qualificações necessárias para poder fazer as actividades. Tudo é possível quando temos o apoio necessário, não só do governo, mas também da população, para fazermos o trabalho.”, sustentou, declarando que quando olha para as pessoas que estão a participar no evento, todas tem a sua cor (referindo à raça), sentindo-se em casa.
ACORDO COM UDA
Quanto ao acordo, Joseph Waker disse que o mesmo é confidencial entre União da Diáspora Angolana (UDA), coordenada pelo angolano Alfa Kuabo e a Waker Foundation. “Conheci o Alfa há 3 anos e no ano passado estivemos numa actividade dos Africanos Unidos em Portugal. É no quadro desta parceria que assinámos este acordo.”, explicou, especificando que o memorando é confidencial por acreditar na existência de pessoas que roubam as ideias dos outros.
Questionado sobre a realidade do seu país com a de Angola, o empresário americano respondeu: “Para ser mais directo, o povo do Alabama é racista e preconceituoso. Aqui, acho que não terei o mesmo problema, porque em Angola, somos todos o mesmo povo, somos todos iguais.”, justificou, reforçando que o problema de Alabama, Carolina do Sul, Estados Unido da América, é que alguns americanos acham-no com muitas qualificações, por isso, tem medo disso. Ou seja, consideram-no uma ameaça.