Estas declarações foram pelo director de Planeamento e Controlo da sociedade Mineira de Catoca, Marçal Vigário, na última sexta-feira, 23, na cidade do Luena, província do Moxico.
Em declarações aos jornalistas, no final da palestra “Sona e o seu Povo – Elementos Educativos na Diversidade Cultural do Povo”, ministrada pelo director do gabinete provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos da Lunda Norte, José Fernando Pinto, Marçal Vigário fez saber a realização do primeiro Festival de Música e Dança Regional Leste (NGEYA) está subscrito na responsabilidade social da Catoca e pretendem tornar viva a riqueza cultural em Angola e no mundo.
“Na verdade, queremos resgatar uma célebre frase do saudoso Presidente António Agostinho Neto, que dizia: ‘às nossas tradições, havemos de voltar’”, frisou o responsável, que falava em representação da direcção geral da mineradora, sustentando que a mensagem principal da empresa é que a sociedade olhe para Catoca como parceria para o desenvolvimento da cultura nacional.
Aos fazedores de arte, Marçal Vigário apelou a acompanharem mais os eventos no sentido de trocarem mais experiências com académicos e outros artistas locais, através de uma colaborção de todas as forças vidas do país.
O NGEYA – Festival de Música e Dança Regional Leste vai na sua primeira edição, no Monumento da Paz, cidade do Luena, no Moxico e contou com a participação de 11 grupos, dos quais três da Lunda Norte, três da Lunda Sul e cinco do Moxico, dos quais, dois convidados.
Em Junho do ano passado realizou-se, na cidade do Dundo, a edição 0 (zero) deste festival, juntando os grupos (Lunda Norte – grupos Akishi tchyanda, Seha Wesseke e Tchako Tchyetu Tcha Utchikwe; Lunda Sul – grupos Tchako Tchyetu-Luari, Komokenu-Muconda e Makopo-Dala; e Moxico – grupos Komokenu, Hatchilimwene e Habiude Mãe Grande).