“O Festival Ngeya vai exaltar a cultura tchokwé”, defende deputado Gorge Uefu

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Gorge Ribeiro Uefu é um político e deputado do MPLA. Fotografia: FG
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Estas declarações foram feitas pelo político e deputado da Bancada Parlamentar do MPLA, Gorge Ribeiro Uefu, na última sexta-feira, 23, na cidade do Luena, província do Moxico.

Falando aos jornalistas, no final da palestra “Sona e o seu Povo – Elementos Educativos na Diversidade Cultural do Povo”, ministrada pelo director do gabinete provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos da Lunda Norte, José Fernando Pinto, Gorge Uefu enalteceu a dimensão cultural da iniciativa da empresa diamantífera CATOCA e agradeceu o convite para testemunhar um acto importante dos valores culturais do povo da região Leste de Angola.

“Este Festival é um grande momento para exaltar o ritmo, as vozes e demais aspectos da identidade cultural deste povo”, referiu o político.

Gorge Uefu reconhecer haver ainda pouco conhecimento sobre vários aspectos importante da identidade cultural da região por parte da juventude local, particularmente os órgãos de comunicação social do país.

“Assistimos a uma palestra que se impõe e sentimos que a juventude está carente de algum conhecimento da cultura Lunda Tchokwé. Eu também fiquei surpreendido ao ouvir falar do Sona. Tinha alguma dúvida disso, pois é uma geometria utilizada na Cultura Lunda Tchokwé, mas que é muito pouco divulgada localmente”, lamentou o deputado, manifestando a sua admiração pelo facto de ser um assunto que tem sido destaque nas universidades brasileira.

O representante do povo fez saber igualmente o festival posiciona-se como uma oportunidade para despertar as pessoas e órgãos afins no sentido de valorizarmos ainda mais a nossa cultura e resgatar os valores do povo do Leste de Angola.

Questionado sobre as questões parlamentares relacionadas com a Cultura, o deputado referiu que a Assembleia Nacional tem uma comissão que se dedica a questões de âmbito cultural e religioso. “As iniciativas não devem ser tomadas pelo Parlamento, mas sim pelos fazedores de cultura, que devem ser mais dinâmicos e atrevidos para que as suas questões cheguem ao Parlamento e todos trabalharmos para exaltar a nossa Cultura”, rematou.

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