Milhares de fãs, amigos, familares e colegas do artista do Bairro Paraíso, em Cacuaco, município da capital de Luanda, acompanharam os restos mortais do músico e compositor Mano Chaba, neste domingo, 26, no cemitério da Mulemba, vulgo 14.
O funeral, que contou com a presença de efectivas da Polícia Nacional, foi marcado por choros, lágrimas, desmaios, cânticos e tumultos que obrigou os efectivos da polícia destacados no local de efectuarem alguns disparos e a usarem o gás lacrimogéneo para dispersar e apasiguar os ânimos dos populares.
De acordo com Santiago dos Santos, um dos membros da organização das exéquias do Mano Chaba, o funeral do artista acolheu um número incalculável de pessoas.
“O campo do Pombal e a zona do Kicolo não foi suficiente para acolher a enchente que apareceu no funeral do artista. Nunca tinha visto algo igual na minha vida, mas era mais de 35 mil pessoas e posso arricar dizer que eram mais de 50 mil populares”, referiu, sustentando que nem tudo que vimos pode ser visto nas imagens porque muita gente ficou apenas no campo porque não havia mais espaço para seguir.
O músico Mano Chaba, faleceu o na última terça-feira, por afogamento, na Ilha do Cabo, em Luanda, e foi a enterrar às 10h00, no cemitério da Mulemba, vulgo 14, no município de Cacuaco, na capital do país.