Segunda Convenção da Terceira Divisão elege novos coordenadores

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Júlio Paulino obteve mais votos e se tornou o porta-voz da Terceira Divisão. Foto: DR
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A segunda Convenção Geral de Membros do Movimento Hip Hop terceira Divisão elegeu, no último Sábado, 12, novos membros para cargos de liderança, no município de Cacuaco, província de Luanda. A poetisa Joice Zau foi a presidente da Mesa e ladeado pelo professor e activista Branco Ngola.

De acordo com a organização, o objectivo deste evento de serviu para colocar a organização a funcionar com órgãos devidamente legais, foi o de discutir a nova dinâmica do Movimento, os estatutos, o regulamento interno e a eleição de novos coordenadores.

Para o cargo de porta-voz da Terceira Divisão foi eleito o Júlio Paulino com 18 votos presenciais e 2 Online, representando 66,66% de votos favoráveis, deixando para trás Guilherme Manzambi com 33,34% dos votos totais.

Para o cargo de Coordenador-geral da Sindicância, a IIª Convenção elegeu o jurista João dos Santos Mwanagola com 100% dos votos favoráveis dos eleitores.

O líder do Movimento e activista José Gomes Hata aproveito a ocasião para homenagear um número considerável de membros co-fundadores e outros que ao longos das mais de três décadas se dedicaram para o crescimento deste movimento cultural de intervenção social de Angola.

O pesquisador científico e político Nelson Bonavena, o jornalista e pesquisador Fernando Guelengue, a activista Laura Macedo e os activistas do processo 15+duas, Benedito Jeremias e Nícolas o Radical prestigiaram o evento e concederam os certificados de méritos aos membros homenageados da Terceira Divisão.

O evento contou ainda com políticos no braço juvenil de partidos políticos na oposição, activistas e defensores dos direitos humanos, académicos, jornalistas e demais convidados.

Importa referir que o activista e politólogo angola Hitler Samussuku foi, até a sua viagem ao exterior para uma pós-graduação, o porta-voz deste movimento.

Fundado nos anos 90, o Movimento Hip Hop Terceira Divisão nasceu no Bairro Boa Esperança, Distrito do Kicolo, município de Cacuaco, em Luanda, fruto do contexto internacional que marcou o fim da guerra fria em que a egemonia dos Estados Unidos da América gerou abertura de Angola e outras nações no cenário do diálogo interculturais. Essa aproximação originou as trocas culturais e potencializou a necessidade de afirmação da juventude angolano através da música e das demais manifestações culturais como a dança, o grafite, o Rap e outros elementos do movimento Hip Hop.

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